sexta-feira, 17 de agosto de 2007


há papoilas em flor

por campos que aprendi, sei de cor,

pelos tempos que passaram

e pelas saudades que ficaram.



a fruta já é madura,
o melão sabe melhor nesta altura...

o sol aquece
e a lua se esquece...


mas entretanto, as folhas caem

saltam e voam, saem
das árvores mãe.

há melancolias também.


ano tão maravilhoso, tão breve.
as papoilas, cheias de neve,

brilhantes, de um branco ideal.

já caem flocos afinal.


a chuva suave, com elegância,

traduz em lágrimas a constância
da sua própria dor.

acontece que já tudo é amor.

acontece que chegou finalmente o Natal.




Have yourself amerry little Christmas now...

terça-feira, 14 de agosto de 2007


Está vazia, não está?
como a deixaste, não está?

Então, não me chateies...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007


o ultima vez que fui feliz
foi ontem,
quando vi a felicidade espelhada
na alma encantada
feita cheia ao ver o avião partir,

ao sentir as nuvens a ficar para trás,
os problemas e as coisas más,
rumo a novas razões para sorrir.
fui feliz quando te vi ir
em busca dos sonhos acordados
tantas vezes contados
em noites frias de inverno

com o sentimento terno
de inércia e tristeza.

esquece isso agora, Teresa,
que neste momento, ja só pode melhorar.
sentes-te voar
como se o ceu tivesse parado de chorar
embora só se ouça o vento a gritar
e as nunvens a desesperar
de tanta lágrima soltar.

e última vez que fui feliz,
foi quando vi que o teu destino
tinha passado de clandestino
a priveligiado.
lembrei-me de como o tempo tem passado
contigo a meu lado.

sê feliz agora,
não deites a oportunidade fora!
agradece o que para ti estava guardado!


a ultima vez que me senti feliz
foi por te ter deixado
seguir o novo rumo, a nova estrada.

não duvides nunca que reservada
estará sempre na minha casa
a última noite que passámos juntas na memória,
a nossa história...

porta-te bem!
aproveita o que de bom essa nova vida tem.

existem sempre avioes de regresso
e se o teu antigo eu nao tiver preço
regressa.
estará cumprida a promessa
da porta aberta,
de mim desperta
na entrada
no momento da tua chegada...

mas nao penses nisso, nao!
deixa isso para então!
vive a sorte com que foste abençoada!...

sabes?
está a chover embora o sol raie do outro lado da janela.
o sorriso tranforma-se em nostalgia.
estás longe...
o horizonte afasta-se e os sonhos parecem distantes,
mas não estão,
eu é que os vejo assim
por não estares ao pé de mim.
e isso é ruim...

mas descansa, benzinho,
que no próximo minutinho
eu ja estarei melhor,
porque o tempo que falta para te ver será menor,
já estarás a caminho.

adoro-te
e esse é o meu deliriozinho!...

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

se o mundo caíu,
nao dei conta.
nao importa.
ja estou morta
e alma tambem já saíu.

só tu ainda vais vivendo,
enquanto eu ja vou nao tendo
vicios e torturas
para alimentar
essa sede de desgraça, de mágoa,
que nao existe água
que possa essa sede saciar.

dentro da caixinha quase pronta
ainda vou pensando meia tonta
se fui certa ou enganada,
se intolerante ou errada
de certezas tao desfeitas.

por entre promessas eleitas
como supremas e sagradas,
agoras não somos mais que nadas
se e que ainda isso conseguimos ser.
tudo deitado a perder.

nao há nada a dizer.
o que havia a fazer ninguém fez.
a chama se desfez,
tudo acabou por morrer
e eu por jurar
esquecer e apagar
as notas de páginas em que aparecias.
minhas letras não merecias
até porque não as vias.

não,
deixo-te so com as agonias
de uma vida torta
e sem concerto

deixo-te
que o teu cerco
é a propria muralha que quiseste
e contruiste

e desse mundo baniste-
-me a mim
sem razao pláusivel,
compreensível,
razoável
vinda desse espírito
intragável,
intratável,
intolerável,
insignificante no infinito.

desejo-te, não é mentira,
mas a ira
que fomentaste
em mim
vai contra os males que tornaste
bons subitamente.
que louca inconsciente!


pois agora,
inventa uma outra cama,
outro fogo, que este ja não inflama,
outro, que eu estou fora!

terça-feira, 31 de julho de 2007

as lágrimas caem e eu não sei porquê.

sempre acreditei que era feliz,

mas agora já não sei.



sempre achei

que estivesses sempre disposto

a apoiar-me,

a amar-me

como eu vivia para ti.



sempre te soube como o melhor que vivi!

só tua angústia nao percebi

e, por isso não te esqueci.



ainda me lembro de como te ris...

ainda sei que eras tudo o que sempre quis,

minhas única razão para ser feliz!...